22 de Junho - 10h, sala 0.08
segunda-feira, 6 de junho de 2016
domingo, 5 de junho de 2016
Notas finais
Por razões alheias à minha vontade só hoje posso colocar aqui as notas finais. No geral, foi uma excelente turma. Parabéns.
10318
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RUI FILIPE
DE BARROS PEREIRA
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16
|
31428
|
MARIA
MANUELA FERNANDES ACHEGA
|
16
|
34980
|
TIAGO
ANDRÉ COSTA DIAS
|
14
|
35196
|
MARIET
NALBIEVNA MEKULOVA
|
16
|
37905
|
ANDRÉ
FILIPE DE OLIVEIRA MATOS
|
15
|
38269
|
JOÃO
CARLOS CORREIA PINA GOUVEIA
|
16
|
40977
|
ADRIANA
SANTOS MARQUES
|
15
|
40991
|
Cátia
Susana Alberto de Figueiredo Ferreira
|
15
|
40994
|
Jorge
Filipe Subtil Figueiredo
|
19
|
41015
|
Vanessa
Filipa Clara Gouveia
|
15
|
41033
|
ANA
BEATRIZ FERREIRA PAULA
|
15
|
41065
|
ANA
MARGARIDA CASTELO BAPTISTA COELHO
|
16
|
41120
|
BÁRBARA
RAFAELA PEREIRA SILVA
|
16
|
41155
|
DIOGO
FIGUEIRA NEVES YEBRA MARTINS
|
18
|
41191
|
SARA
DELGADO HOMEM RIBEIRO
|
14
|
41202
|
Rita Rollo
Brandão de Brito
|
14
|
41317
|
INÊS SOFIA
VIEIRA HENRIQUES
|
19
|
41353
|
JOÃO GIL
ROSA GONÇALVES
|
18
|
41398
|
CATARINA
YUM
|
16
|
41400
|
CRISTIANA
MARIA BORGES DOS SANTOS
|
16
|
41419
|
MARIA
MAFALDA DE BRITO GUERREIRO ALVES
|
16
|
41471
|
RICARDO
MANUEL DOS RAMOS GONÇALVES
|
18
|
41497
|
RITA
MARTINHO TAVARES
|
16
|
41498
|
RUI
ALEXANDRE DE JÚDICE ALVES DE SOUSA
|
19
|
41499
|
PRISCILA
LOÍDE ALMEIDA PATATAS
|
14
|
41503
|
SÓNIA
PATRÍCIA SANTOS COSTA
|
16
|
42198
|
ANA
CRISTINA ANTUNES SANTOS
|
--
|
42277
|
SARA
FILIPA RUSSO LOURENÇO
|
12
|
42321
|
HELENA
SOFIA DE MAGALHÃES MARTINS
|
17
|
45446
|
PAULO
XAVIER DOS SANTOS MENDES
|
18
|
45624
|
Carolina
Ferreira Baptista
|
18
|
sexta-feira, 27 de maio de 2016
Sexta 27
1. Entrega dos testes.
2. O essencial e o acessório, o meio e o fim. O dinheiro é um meio ou um fim? A nota é um acessório ou o essencial?
Vídeos:
John Cooper Clarke. Aqui.
A França tinha Raymond Devos, um poeta-humorista. Conheci os seus textos, sempre cómicos, sempre melancólicos, dos livros. Só depois soube que ele os dizia em stand up. Os EUA tinham George Carlin:
2. O essencial e o acessório, o meio e o fim. O dinheiro é um meio ou um fim? A nota é um acessório ou o essencial?
Vídeos:
John Cooper Clarke. Aqui.
A França tinha Raymond Devos, um poeta-humorista. Conheci os seus textos, sempre cómicos, sempre melancólicos, dos livros. Só depois soube que ele os dizia em stand up. Os EUA tinham George Carlin:
John Cage e a sua talvez mais famosa composição:
O Leonard Cohen cantor já lá estava no poeta dizedor:
quarta-feira, 25 de maio de 2016
Citação, paráfrase, intertextualidade, plágio
«A Literatura Infanto-Juvenil não nasce como um produto criado a priori para deleite e formação da criança, mas surge, antes, como resultado de um complexo cultural em que a tradição popular serve-lhe de base. Essa literatura inaugural, a que podemos chamar de tradicional, é sobretudo marcada pela oralidade, registrada na memória coletiva dos povos, geralmente anônima e de extração folclórica. Nela encontra-se, a rigor, a gênese da Literatura Infanto-Juvenil, razão de sua vitalidade como manifestação cultural e inesgotável fonte de inspiração da histórias destinadas às crianças (...)»
http://alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais15/alfabetica/SilvaMauricio.htm
«A literatura juvenil é o resultado de um complexo cultural e uma intensa condição social, frequentemente baseada na tradição popular proveniente de reminiscências folclóricas dos povos. Como tal, incorpora narrativas míticas, tais como fábulas, mitos, lendas, contos de fadas, entre outros.»
«A Literatura Infanto-Juvenil não nasce como um produto criado a priori para deleite e formação da criança, mas surge, antes, como resultado de um complexo cultural em que a tradição popular serve-lhe de base. Essa literatura inaugural, a que podemos chamar de tradicional, é sobretudo marcada pela oralidade, registrada na memória coletiva dos povos, geralmente anônima e de extração folclórica. Nela encontra-se, a rigor, a gênese da Literatura Infanto-Juvenil, razão de sua vitalidade como manifestação cultural e inesgotável fonte de inspiração da histórias destinadas às crianças (...)»
http://alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais15/alfabetica/SilvaMauricio.htm
«A literatura juvenil é o resultado de um complexo cultural e uma intensa condição social, frequentemente baseada na tradição popular proveniente de reminiscências folclóricas dos povos. Como tal, incorpora narrativas míticas, tais como fábulas, mitos, lendas, contos de fadas, entre outros.»
«A Literatura Infanto-Juvenil não nasce como um produto criado a priori para deleite e formação da criança, mas surge, antes, como resultado de um complexo cultural em que a tradição popular serve-lhe de base. Essa literatura inaugural, a que podemos chamar de tradicional, é sobretudo marcada pela oralidade, registrada na memória coletiva dos povos, geralmente anônima e de extração folclórica. Nela encontra-se, a rigor, a gênese da Literatura Infanto-Juvenil, razão de sua vitalidade como manifestação cultural e inesgotável fonte de inspiração da histórias destinadas às crianças (...)»
terça-feira, 24 de maio de 2016
sexta-feira, 20 de maio de 2016
Teste complementar: 4ª 24, 10h
O teste para os alunos que não puderam comparecer no dia aprazado é quarta 24, na sala 0.02, às 10h.
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Milo Manara – pornografia ou erotismo? Machismo, obsessão ou admiração pelo corpo feminino?
Maurilio Manara começou a explorar o seu gosto pela ilustração ainda enquanto estudante universitário. Teve a
inspiração e o auxílio de alguns outros artistas, que chega a considerar seus
mestres - e a sua genialidade atingiu tal ponto que lhe permitiu tornar-se, ele mesmo, a
referência das referências da bd erótica (ou sera pornográfica? I guess we’ll never know…).
Pelo teor dos seus desenhos, não
consegue desligar-se polémica que sempre teimou em sobrevoá-lo. Será
machista a mão que desenha O Clic? Serão as “suas” mulheres, seres dotados de
um desejo infinito e insaciável, meros objetos sexuais nas mãos de homens (por
ele desenhados com linhas mais rudes e tons mais doentios, ao contrário da
sensibilidade e firmeza que imprime nos corpos femininos)?
As opiniões multiplicam-se mas
nem sempre vêm seguidas de argumentos fortes ou sequer válidos (leitores e não
leitores, repararam no argumento ou ficaram só especados a olhar para as
imagens, de olhos arregalados?). Há quem mostre pudor
ao folhear as páginas de Caravaggio, quem não resista à curiosidade depois de
ver a capa d' O Perfume do Invisível e quem se pseudo-revolte e diga “Este arranja
todas as desculpas e mais algumas para desenhar mamas e rabos, a história nem
faz sentido e lá está ela nua outra vez!”. Muito difícil é ficar indiferente.
Aula de Quarta 11
1. O chapéu da moda
1.1. Os EUA são um país multi-cultural mas o chapéu geral é WASP (anglo-saxónico protestante branco)
1.2. As disciplinas da moda: inglês como outrora foi francês (Bachelard, etc.), o modelo das ciências exactas (FCT) aplicado às discipluinas de Humanística
2. A literatura e a incerteza
2.1. O poema como manual de instruções
2.2. Num mundo incerto, que melhor preparação do que ler textos por definição incertos?
3. Matilde Campilho - por Inês
4. Dario Fo
4.1. Pode um palhaço ganhar o Nobel da Literatura?
4.2. A literatura como desrespeitinho
1.1. Os EUA são um país multi-cultural mas o chapéu geral é WASP (anglo-saxónico protestante branco)
1.2. As disciplinas da moda: inglês como outrora foi francês (Bachelard, etc.), o modelo das ciências exactas (FCT) aplicado às discipluinas de Humanística
2. A literatura e a incerteza
2.1. O poema como manual de instruções
2.2. Num mundo incerto, que melhor preparação do que ler textos por definição incertos?
3. Matilde Campilho - por Inês
4. Dario Fo
4.1. Pode um palhaço ganhar o Nobel da Literatura?
4.2. A literatura como desrespeitinho
terça-feira, 10 de maio de 2016
Um poema que é (talvez) uma definição de poesia
Num blog de Melo e Castro: aqui.
Poesia : o que poderá ser ?
Consideremos o seguinte poema :
Paulo Leminski in La Vie em Close
Num blog de Melo e Castro: aqui.
Nem de propósito - algum interessado?
Caros artistas e poetas
A 6ª edição do Festival Silêncio, a decorrer entre os dias 30 de Junho e 3 de Julho na zona do Cais do Sodré, em Lisboa,
vai dedicar uma secção temática a Ana Hatherly, com uma programação estruturada por Manuel Portela.
Nesse âmbito, fui convidado a coordenar duas exposições, uma intitulada “Ana Hatherly: Pintura de Signos”,
constituída por obras originais de Ana Hatherly e uma mostra bibliográfica, com material proveniente do meu Arquivo de Poesia Experimental,
a ter lugar na Fundação Portuguesa das Comunicações, e uma outra, coletiva, com o título “ReAnagramas”,
a apresentar na Galeria Municipal da Boavista, para a qual os estou a convidar
(ambas as exposições prolongar-se-ão para além do período de realização do Festival).
Com base na sinopse proposta por Manuel Portela, essa exposição será constituída por um conjunto de (re)criações em múltiplos meios,
a partir de obras de Ana Hatherly, propondo-se aos poetas e artistas convidados que se apropriem de uma obra da autora,
ressignificando-a livremente, recorrendo a qualquer técnica, matéria ou meio.
O Festival Silêncio encarregar-se-á do eventual transporte, emolduramento das obras (quando necessário),
montagem das mesmas e respetiva devolução.
Porque o espaço da Galeria da Boavista é relativamente pequeno, agradeço que confirmem
a vossa participação até ao dia 23 de maio.
Os trabalhos poderão ser enviados / recolhidos até ao dia 6 de junho.
Obras com dimensões mais reduzidas (sobretudo em papel)
poderão ser enviadas por correio para:
Fernando Aguiar
Apartado 50.253
1707-001 Lisboa
segunda-feira, 9 de maio de 2016
domingo, 8 de maio de 2016
Os conceitos e a discussão
«Deve-se sempre começar um debate com uma definição clara dos conceitos a usar pelas partes, de modo a estabelecer um campo de comunicação.»
Miguel Vale de Almeida (Antropólogo, ISCTE)
Um aluno desta disciplina tem o «dever» de ser capaz de, em poucas palavras, dizer o que entende por: literatura, literaturas marginais, fc, bd, policial, literatura oral, performance, acção poética...
sábado, 7 de maio de 2016
A língua é muito traiçoeira
Tex Avery - A slang symphony - Video... por cartoonworld4all
A título de curiosidade, e já porque tantas vezes em aula falámos das armadilhas da linguagem, ontem deparei-me com esta curta-metragem do genial Tex Avery, chamada "Symphony in Slang". Tem uma animação de qualidade paupérrima, mas o conceito é tão bom que os meios técnicos reduzidos não impedem que estes seis minutos e qualquer coisa tenham algo de genial. Um indivíduo vai parar ao Céu e tem de explicar as causas da morte aos porteiros desse estabelecimento divino. E o que vemos é um desfile de imagens surreais que tentam responder, literalmente, às expressões idiomáticas do inglês dos states mais ou menos conhecidas por nós. É um exercício delicioso de dissecação dos trocadilhos, e de como alguns podem parecer coisas realmente estapafúrdias, para quem não os conhecer. Uma obra prima dos "trocadalhos do carilho" e, possivelmente, o filme mais intraduzível da História do Cinema (vi isto com legendas em português num DVD e, como não há quase nada na nossa língua que se assemelhe às expressões que desfilam na curta, o tradutor teve de buscar algumas outras, de cariz nacional, com significado similar... mas que perdem o lado "literal" das ilustrações animadas).
sexta-feira, 6 de maio de 2016
Da aula de hoje, 6 de Maio
1. O meu pai dava aulas de desenho
1.1. Educação visual, digo. Numa altura em que elas passaram a chamar-se aulas de «Educação Visual». A tónica é clara: não mais treinar apenas o jeitinho, o talento, mas ajudar o aluno a expressar-se. Uma disciplina formativa mais do que informativa, junto com (digamos) outros três pilares: educação musical, matemática, português. O meu pai usava um método simples para ajudar o aluno a libertar-se de vícios e tiques: se o desenho era miudinho dava-lhe uma folha grande: «Agora usa o espaço todo.» E vice-versa.
A ideia era adquirir flexibilidade. Carlos, nãao Eusebiosinhos.
1.2. Um bom cidadão é útil?
1.2.1. Sem dúvida - se o puder ser, maravilha. A questão (e é ideológica) é se a prioridade é «ser útil» ou «ser feliz». O que, na equação, está em cima - o que (para usar uma expressão recorrente em aula) é essencial e acessório.
1.2.2. E cito o novel Presidente da República: «O importante é que as pessoas sejam felizes.» Daqui.
1. 3. Um exercício simples de acuidade visual, este dos 9 pontos. A regra é clara, infelizmente choca com outra regra, que está dentro da nossa cabeça. Por que motivo a uns alunos que falharam eu aplaudo e a outros censuro? Pelo esforçom pelas sucessivas tentativas.
1. 4. E a realidade? «(...) Expliquei-lhe: a realidade não mudou, mas mudou o modo como lidamos com ela. Ou seja, a realidade mudou.» Daqui.
2. Acção poética. Apresentação de trabalho (Ana Beatriz F. Paula).
2.1. O Movimento +-.
2.2. Discusssão: quem tem razão?
2.3. Efémero, lúdico, com materiais pobres, acontecimento único (mas registado).
2.4. A legitimação.
3. Os textos de Shakespeare, no suporte papel, estão como que em coma: crocodilos em letargia esperando a presa. Qualquer texto anima-se quando tem um leitor. Mas um texto teatral anima-se quando tem um intérprete. E se ele foi excelente, o texto ganha toda uma quantidade de texturas e sabores:
1.1. Educação visual, digo. Numa altura em que elas passaram a chamar-se aulas de «Educação Visual». A tónica é clara: não mais treinar apenas o jeitinho, o talento, mas ajudar o aluno a expressar-se. Uma disciplina formativa mais do que informativa, junto com (digamos) outros três pilares: educação musical, matemática, português. O meu pai usava um método simples para ajudar o aluno a libertar-se de vícios e tiques: se o desenho era miudinho dava-lhe uma folha grande: «Agora usa o espaço todo.» E vice-versa.
A ideia era adquirir flexibilidade. Carlos, nãao Eusebiosinhos.
1.2. Um bom cidadão é útil?
1.2.1. Sem dúvida - se o puder ser, maravilha. A questão (e é ideológica) é se a prioridade é «ser útil» ou «ser feliz». O que, na equação, está em cima - o que (para usar uma expressão recorrente em aula) é essencial e acessório.
1.2.2. E cito o novel Presidente da República: «O importante é que as pessoas sejam felizes.» Daqui.
1. 3. Um exercício simples de acuidade visual, este dos 9 pontos. A regra é clara, infelizmente choca com outra regra, que está dentro da nossa cabeça. Por que motivo a uns alunos que falharam eu aplaudo e a outros censuro? Pelo esforçom pelas sucessivas tentativas.
1. 4. E a realidade? «(...) Expliquei-lhe: a realidade não mudou, mas mudou o modo como lidamos com ela. Ou seja, a realidade mudou.» Daqui.
2. Acção poética. Apresentação de trabalho (Ana Beatriz F. Paula).
2.1. O Movimento +-.
2.2. Discusssão: quem tem razão?
2.3. Efémero, lúdico, com materiais pobres, acontecimento único (mas registado).
2.4. A legitimação.
3. Os textos de Shakespeare, no suporte papel, estão como que em coma: crocodilos em letargia esperando a presa. Qualquer texto anima-se quando tem um leitor. Mas um texto teatral anima-se quando tem um intérprete. E se ele foi excelente, o texto ganha toda uma quantidade de texturas e sabores:
Uma bela (e mais complexa do que parece) leitura cultural
Questões levantadas: idade, género, bom/mau comportamento, legitimidade, códigos de vestuário, preconceito, "ageism", discriminação, forma & função, lugar, discurso, polémica. Tradição. [E a lista continua]
Comunidade - uma das obras primas de Luiz Pacheco
Ler aqui.
Luiz Pacheco faria amanhã 96 anos (7 de Maio de 1925). Online um documentário sobre o homem e a obra, sendo que neste caso ambos se confundem de forma peculiar.
Luiz Pacheco faria amanhã 96 anos (7 de Maio de 1925). Online um documentário sobre o homem e a obra, sendo que neste caso ambos se confundem de forma peculiar.
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Da aula anterior: Onde está a graça? Em não ter graça
Em não ter graça? Mas então onde está a graça? Se não tem graça como pode ter graça? Ai, está a dizer-me que não ter graça é precisamente a graça? Bem, sendo assim não tem graça nenhuma. Como pode ter graça? Como pode ter graça se não tem graça?
«I don't know if you're laughing at me or with me. (...) I'm trying to do my best. (...) I don't know what to do.»
Andy Kaufman (1975):
E O Humorista (João Cunha, Sic Radical, 2014):
«I don't know if you're laughing at me or with me. (...) I'm trying to do my best. (...) I don't know what to do.»
Andy Kaufman (1975):
E O Humorista (João Cunha, Sic Radical, 2014):
No filme Man in the Moon (Milos Forman, 1999) com Jim Carrey percebe-se melhor o embaraço, a sensação de constrangimento que à partida devia ser o oposto do «ter-graça»: relaxar, descontrair, reconfortar, confirmar (o que já sabemos e achamos).
quarta-feira, 4 de maio de 2016
terça-feira, 3 de maio de 2016
Ainda a avaliação
A um mês do fim do semestre (embora depois haja duas aulas de compensação), vale a pena voltar a repetir quais os critérios de avaliação:
1) Trabalho + teste + participação = avaliação tipo A
2) Trabalho + teste - participação = avaliação tipo B
3) Teste = avaliação tipo C
Quem tiver 8 no teste tem direito a ir a exame.
Aulas de compensação: 1 e 3 de Junho, mesma sala, mesma hora de sempre. (Adequadamente, dia 1 é Dia da Criança.)
O exame de recurso ou melhoria será em dia a confirmar - provavelmente 22 de Junho.
O que sai para o teste?
O teste é feito de modo a permitir/promover que apliquem os vossos conhecimentos. adquiridos e exerçam o vosso espírito crítico.
Há questões de resposta breve e questões que pedem um «pequeno ensaio» - de página e meia, duas páginas, grosso modo.
Temos de ler tudo?
Não, não têm de ler tudo. Mas têm de ter lido alguma coisa. Os textos de apoio são obrigatórios. A partir daí, vocês terão orientado as vossas leituras para a disciplina de acordo com os vossos interesses, dentro do vasto (demasiado vasto) leque de propostas.
Alguns textos teóricos cativaram o vosso interesse? Algum texto estético vos interessou?
A pergunta é: «como organizo eu esta cadeira na minha cabeça a partir da miscelânea de temas levantados em aula?»
As próximas semanas serão dedicadas a «embrulhar» a matéria dada e por dar. Esta é, sempre foi, uma cadeira de Literatura - só que mais heterodoxa do que será habitual. Mas todos os caminhos vão dar ao texto - é em função dele que trabalhamos, e é ele também o nosso modelo de leitura das cousas do mundo.
1) Trabalho + teste + participação = avaliação tipo A
2) Trabalho + teste - participação = avaliação tipo B
3) Teste = avaliação tipo C
Quem tiver 8 no teste tem direito a ir a exame.
Aulas de compensação: 1 e 3 de Junho, mesma sala, mesma hora de sempre. (Adequadamente, dia 1 é Dia da Criança.)
O exame de recurso ou melhoria será em dia a confirmar - provavelmente 22 de Junho.
O que sai para o teste?
O teste é feito de modo a permitir/promover que apliquem os vossos conhecimentos. adquiridos e exerçam o vosso espírito crítico.
Há questões de resposta breve e questões que pedem um «pequeno ensaio» - de página e meia, duas páginas, grosso modo.
Temos de ler tudo?
Não, não têm de ler tudo. Mas têm de ter lido alguma coisa. Os textos de apoio são obrigatórios. A partir daí, vocês terão orientado as vossas leituras para a disciplina de acordo com os vossos interesses, dentro do vasto (demasiado vasto) leque de propostas.
Alguns textos teóricos cativaram o vosso interesse? Algum texto estético vos interessou?
A pergunta é: «como organizo eu esta cadeira na minha cabeça a partir da miscelânea de temas levantados em aula?»
As próximas semanas serão dedicadas a «embrulhar» a matéria dada e por dar. Esta é, sempre foi, uma cadeira de Literatura - só que mais heterodoxa do que será habitual. Mas todos os caminhos vão dar ao texto - é em função dele que trabalhamos, e é ele também o nosso modelo de leitura das cousas do mundo.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Considerações a partir da aula de hoje
Espero que tenham gostado do filme.
Que características já referidas em relação aos «ismos» do século XX e a muitas das diversas tendências encontraram?
Nomeadamente: sentido lúdico, corrosão, transgressão, con-fusão de códigos, ironia, iconoclastia, reversão dos valores estéticos tradicionais, etc.?
Dada? Neo-dada? Hiper-dada?
E a questão performance/happening? Conseguiríamos encontrar uma definição funcional e sucinta?
Investigue: Alberto Pimenta, Ernesto Melo e Castro, Ana Hatherly, Fernando Aguiar. Poesia Concreta, poesia experimental, livro-objecto, poema-processo.
E no Brasil: Haroldo de Campos, Glauco Mattoso, Hilda Hilst, Eduardo Kac.
Um poema-processo de Fernando Aguiar (começa ao minuto 1'45)
Que características já referidas em relação aos «ismos» do século XX e a muitas das diversas tendências encontraram?
Nomeadamente: sentido lúdico, corrosão, transgressão, con-fusão de códigos, ironia, iconoclastia, reversão dos valores estéticos tradicionais, etc.?
Dada? Neo-dada? Hiper-dada?
E a questão performance/happening? Conseguiríamos encontrar uma definição funcional e sucinta?
Investigue: Alberto Pimenta, Ernesto Melo e Castro, Ana Hatherly, Fernando Aguiar. Poesia Concreta, poesia experimental, livro-objecto, poema-processo.
E no Brasil: Haroldo de Campos, Glauco Mattoso, Hilda Hilst, Eduardo Kac.
Um poema-processo de Fernando Aguiar (começa ao minuto 1'45)
quinta-feira, 28 de abril de 2016
quando a cabeça não tem juízo/o corpo é que paga
Metro no aeroporto dá as boas vindas aos turistas. E diz sem querer o contrário do que provavelmente queria dizer.
Ainda o conceito de "minoria": as mulheres e o 25 de Abril
«(...) até 1975 o Código Penal português consagrava os "crimes de honra", permitindo que um marido ou pai matasse a mulher adúltera ou as filhas menores de 21 se "corrompidas" sem mais castigo do que seis meses de desterro da comarca (na mesma pena incorria a mulher que matasse o marido e/ou a amante mas apenas se este introduzisse aquela na "casa de família"). (...)»
Um artigo de Fernanda Câncio. A ler aqui.
Um artigo de Fernanda Câncio. A ler aqui.
Roland Barthes: «Brinquedos»
“O adulto francês considera a criança como um outro eu; nada o prova melhor do que o brinquedo francês. Os brinquedos vulgares são assim, essencialmente, um microcosmo adulto; são reproduções em miniatura de objectos humanos, como se, para o público, a criança fosse apenas um homem pequeno, um homúnculo a quem só se pode dar objectos proporcionais ao seu tamanho.
As formas inventadas são muito raras; apenas algumas construções, baseadas na habilidade manual, propõem formas dinâmicas. Quanto ao restante, o brinquedo francês significa sempre alguma coisa, e esse alguma coisa é sempre inteiramente socializado, constituído pelos mitos ou pelas técnicas da vida moderna adulta: o Exército, a Rádio, o Correio, a Medicina (estojo miniatura de instrumentos médicos, sala de operação para bonecas), a Escola, o Penteado Artístico (secadores, bobes), a Aviação (pára-quedistas), os Transportes (trens, citroens, lambretas, vespas, postos de gasolina), a Ciência (brinquedos marcianos).
O fato de os brinquedos franceses prefigurarem literalmente o universo das funções adultas só pode evidentemente preparar a criança a aceitá-las todas, construindo para ela, antes mesmo que possa reflectir , o álibi de uma natureza que, desde que o mundo é mundo, criou soldados, empregados do Correio, e vespas. O brinquedo fornece-nos assim o catálogo de tudo aquilo que não espanta o adulto: a guerra, a burocracia, a fealdade, os marcianos, etc. Alias, na realidade, não é tanto a imitação que constituí o signo da abdicação, mas sim a literalidade dessa imitação: o brinquedo francês é, em suma, uma cabeça mirrada de índios Jivaro – onde se reencontram numa cabeça com proporções de uma maçã, as rugas e os cabelos adulto. Existem, por exemplo, bonecas que urinam : possuem um esófago, e se lhes dá mamadeira, molham as fraldas; sem dúvida, brevemente, o leite transformar-se -á em água, em seus ventres. Pode-se, desta forma, preparar a menina para a causalidade doméstica, “ condicioná-la” para a sua futura função de mãe. Simplesmente, perante este universo de objectos fiéis e complicados, a criança só pode assumir o papel de proprietário, do utente, e nunca, o do criador; ela não inventa o mundo, utiliza-o : os adultos preparam-lhe gestos sem aventura,sem espanto, e sem alegria. Transformam-na num pequeno proprietário aburguesado que nem sequer tem de inventar os mecanismos de causalidade adulta, pois já lhes são fornecidos prontos: ela só tem de utilizá-los, nunca há nenhum caminho a percorrer. Qualquer jogo de construção, se não for demasiado sofisticado, implica um aprendizado de um mundo bem diferente: com ele a criança não cria nunca objectos significativos; pouco lhes importa se eles têm um nome adulto: o que ele exerce não é uma utilização, é uma demiurgia: cria formas que andam, que rodam, cria uma vida e não uma propriedade; os objectos conduzem-se a si próprios, já não são uma matéria inerte e complicada na concha da mão. Mas trata-se de um caso raro: o brinquedo francês,de um modo geral, é um brinquedo de imitação, pretende formar crianças-utentes e não crianças criadoras.
O emburguesamento do brinquedo não se reconhece só pelas suas formas,sempre funcionais, mas também pela sua substância. Os brinquedos vulgares são feitos de uma matéria ingrata, produtos de uma química, e não de uma natureza. Actualmente muitos são moldados em massas complicadas: a matéria plástica tem assim uma aparência simultaneamente grosseira e higiénica, ela mata o prazer, a suavidade, a humanidade do tacto. Um signo espantoso é o desaparecimento progressivo da madeira, matéria um tanto ideal pela sua firmeza e brandura, pelo calor do seu contacto; a madeira elimina, qualquer que seja a forma que sustente, o golpe de ângulos demasiado vivos, e o frio químico do metal: quando a criança manipula, ou bate com ela onde quer que seja a madeira não vibra e não range, produz um som simultaneamente surdo e nítido; é uma substância familiar e poética que deixa a criança permanecer numa continuidade de tacto com a árvore a mesa, o soalho. A madeira não magoa, não se estraga também; não se parte,gasta-se, pode durar muito tempo, viver com a criança,modificar pouco a pouco as relações entre o objecto e a mão ; se morre, é diminuindo,e não inchando com esses brinquedos mecânicos que desaparecem sob a hérnia de uma mola quebrada. A madeira faz objectos essenciais, objectos de sempre. Ora,já praticamente não existem brinquedos de madeira, esses ‘redis dos Voges’ [1],só possível, é certo, numa época de artesanato. O brinquedo é doravante químico, de substância e de cor; a própria matéria- prima de que é construído leva a uma cinestesia da utilização e não do prazer. Estes brinquedos morrem, aliás, rapidamente,e , uma vez mortos, não têm para a criança nenhuma vida póstuma.”
Barthes, Roland, «Brinquedos» Mitologias. Lisboa: Difel.1982, pp. 40-42
[artigo encontrado neste blog. Referência corrigida.]
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Po.Ex Poesia Experimental
Um sítio muito interessante. Aqui.
Cinco poemas concretos:
Cinco poemas concretos:
Metástase de Alberto Pimenta:
Uma variante:
quinta-feira, 21 de abril de 2016
A cena do museu
A cena do museu que queríamos ver no outro dia era do Prince.
A importância da banda sonora. Ouvir aqui:
Agora aplicada:
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Da aula de hoje (4ª20 Abril)
1. O essencial e o acessório
1.1. «Quando alguém aponta para a lua...»
1.1.1. Quem é o tonto?
1.1.2. «Os políticos são todos corruptos!»
1.1.3. «Eu não sou parvo, não voto em chulos!»
1.1.4. Parábola dos dois monges que encontram uma dama
1.1.5. Fábula da raposa e da cegonha
1.2. Estudar - modo de usar
1.2.1. Marrar para o exame
1.2.2. Para quê ler Os Maias se posso ler o resumo?
1.2.3. Ir ver os resultados - «Conta-me lá quem é o culpado?»
1.2.4. «Mastiga a minha comida por mim, se fazes favor»
1.2.5. «Para quê repetir os mesmos erros que a minha mãe?» (Talvez porque, sendo comigo, não são os mesmos erros)
1.2.6. Descobrir a pólvora, o lado bom do provérbio: encontrar, por mim, o caminho
1.3. O não-leitor
1.3.1. O não-leitor que se queixa de no filme lhe estarem a mentir «porque não existem bruxas»
1.3.2. O não-leitor que se queixa de o livro ser «uma seca»
1.3.3. O não-leitor que não cumpre o contrato
2. Debate: quão importante é a linguagem?
2.1. É a nossa profissão
2.2. A caixa de Pandora
3. Influência, intertextualidade
3,1, O sr. Wilde e o cartoon que o cita
3.2. Dois monólogos de Shylock.
1.1. «Quando alguém aponta para a lua...»
1.1.1. Quem é o tonto?
1.1.2. «Os políticos são todos corruptos!»
1.1.3. «Eu não sou parvo, não voto em chulos!»
1.1.4. Parábola dos dois monges que encontram uma dama
1.1.5. Fábula da raposa e da cegonha
1.2. Estudar - modo de usar
1.2.1. Marrar para o exame
1.2.2. Para quê ler Os Maias se posso ler o resumo?
1.2.3. Ir ver os resultados - «Conta-me lá quem é o culpado?»
1.2.4. «Mastiga a minha comida por mim, se fazes favor»
1.2.5. «Para quê repetir os mesmos erros que a minha mãe?» (Talvez porque, sendo comigo, não são os mesmos erros)
1.2.6. Descobrir a pólvora, o lado bom do provérbio: encontrar, por mim, o caminho
1.3. O não-leitor
1.3.1. O não-leitor que se queixa de no filme lhe estarem a mentir «porque não existem bruxas»
1.3.2. O não-leitor que se queixa de o livro ser «uma seca»
1.3.3. O não-leitor que não cumpre o contrato
2. Debate: quão importante é a linguagem?
2.1. É a nossa profissão
2.2. A caixa de Pandora
3. Influência, intertextualidade
3,1, O sr. Wilde e o cartoon que o cita
3.2. Dois monólogos de Shylock.
A angústia da influência, da citação, da intertextualidade, da apropriação
"A história da mulher é a história da pior tirania que
o mundo conheceu: a tirania do mais fraco sobre o mais forte."
Oscar Wilde, talvez o autor mais twittável do mundo.
sábado, 16 de abril de 2016
Para quem gosta de Banda Desenhada (ou quem queira explorar e descobrir novos interesses)
Boa Tarde !
Não, não faço parte do departamento de Comunicação e Relações Públicas da Câmara Municipal da Amadora, mas venho partilhar com vocês um espaço giro que frequento há muito tempo para estudar e ler. O segundo piso da Biblioteca Municipal da Amadora foi transformado numa Bedeteca, há mais de um ano, e é um sítio porreiro para quem gosta e quer ler Banda Desenhada, visto que tem um piso inteiro dedicado a este estilo literário (porque a imagem também é/pode ser texto).
Estou por cá e lembrei-me de partilhar, mesmo que possa ficar um pouco "fora-de-mão" para alguns. Além de fotografias, deixo um link, que remonta à inauguração do espaço, mas é o melhor texto descritivo que encontrei.
Mais info. aqui!
Boas leituras!
Maria Mafalda Alves
Não, não faço parte do departamento de Comunicação e Relações Públicas da Câmara Municipal da Amadora, mas venho partilhar com vocês um espaço giro que frequento há muito tempo para estudar e ler. O segundo piso da Biblioteca Municipal da Amadora foi transformado numa Bedeteca, há mais de um ano, e é um sítio porreiro para quem gosta e quer ler Banda Desenhada, visto que tem um piso inteiro dedicado a este estilo literário (porque a imagem também é/pode ser texto).
Estou por cá e lembrei-me de partilhar, mesmo que possa ficar um pouco "fora-de-mão" para alguns. Além de fotografias, deixo um link, que remonta à inauguração do espaço, mas é o melhor texto descritivo que encontrei.
Mais info. aqui!
Boas leituras!
Maria Mafalda Alves
sexta-feira, 15 de abril de 2016
As canções dos Talking Heads
Deixo aqui no blog as letras das 3 canções dos Talking Heads que apresentarei hoje em aula.
1. - This Must Be the Place (Naive
Melody)
Home is
where I want to be
Pick me up and turn me around
I feel numb, born with a weak heart
Guess I must be having fun
The less we say about it the better
Make it up as we go along
Feet on the ground, head in the sky
It's okay, I know nothing's wrong, nothing
I got plenty of time
You got light in your eyes
And you're standing here beside me
I love the passing of time
Never for money, always for love
Cover up and say goodnight, say goodnight
Home, is where I want to be
But I guess I'm already there
I come home, she lifted up her wings
I guess that this must be the place
I can't tell one from the other
I find you, or you find me?
There was a time before we were born
If someone asks, this is where I'll be, where I'll be
We drift in and out
Sing into my mouth
Out of all those kinds of people
You got a face with a view
I'm just an animal looking for a home
And share the same space for a minute or two
And you love me till my heart stops
Love me till I'm dead
Eyes that light up
Eyes look through you
Cover up the blank spots
Hit me on the head
Pick me up and turn me around
I feel numb, born with a weak heart
Guess I must be having fun
The less we say about it the better
Make it up as we go along
Feet on the ground, head in the sky
It's okay, I know nothing's wrong, nothing
I got plenty of time
You got light in your eyes
And you're standing here beside me
I love the passing of time
Never for money, always for love
Cover up and say goodnight, say goodnight
Home, is where I want to be
But I guess I'm already there
I come home, she lifted up her wings
I guess that this must be the place
I can't tell one from the other
I find you, or you find me?
There was a time before we were born
If someone asks, this is where I'll be, where I'll be
We drift in and out
Sing into my mouth
Out of all those kinds of people
You got a face with a view
I'm just an animal looking for a home
And share the same space for a minute or two
And you love me till my heart stops
Love me till I'm dead
Eyes that light up
Eyes look through you
Cover up the blank spots
Hit me on the head
2. - Life During Wartime
Heard of a van that is loaded with weapons,
packed up and ready to go
Heard of some gravesites, out by the highway,
a place where nobody knows
The sound of gunfire, off in the distance,
I'm getting used to it now
Lived in a brownstore, lived in the ghetto,
I've lived all over this town
This ain't no party, this ain't no disco,
this ain't no fooling around
No time for dancing, or lovey dovey,
I ain't got time for that now
Transmit the message, to the receiver,
hope for an answer some day
I got three passports, a couple of visas,
you don't even know my real name
High on a hillside, the trucks are loading,
everything's ready to roll
I sleep in the daytime, I work in the nightime,
I might not ever get home
This ain't no party, this ain't no disco,
this ain't no fooling around
This ain't no mudd club, or C. B. G. B.,
I ain't got time for that now
Heard about Houston? Heard about Detroit?
Heard about Pittsburgh, P. A.?
You oughta know not to stand by the window
somebody might see you up there
I got some groceries, some peanut butter,
to last a couple of days
But I ain't got no speakers, ain't got no
headphones, ain't got no records to play
Why stay in college? Why go to night school?
Gonna be different this time
Can't write a letter, can't send a postcard,
I ain't got no time for that now
Trouble in transit, got through the roadblock,
we blended with the crowd
We got computer, we're tapping phone lines,
I know that ain't allowed
We dress like students, we dress like housewives,
or in a suit and a tie
I changed my hairstyle, so many times now,
I don't know what I look like!
You make me shiver, I feel so tender,
we make a pretty good team
Don't get exhausted, I'll do some driving,
you ought to get some sleep
Burned all my notebooks, what good are
notebooks? They won't help me survive
My chest is aching, burns like a furnace,
the burning keeps me alive
packed up and ready to go
Heard of some gravesites, out by the highway,
a place where nobody knows
The sound of gunfire, off in the distance,
I'm getting used to it now
Lived in a brownstore, lived in the ghetto,
I've lived all over this town
This ain't no party, this ain't no disco,
this ain't no fooling around
No time for dancing, or lovey dovey,
I ain't got time for that now
Transmit the message, to the receiver,
hope for an answer some day
I got three passports, a couple of visas,
you don't even know my real name
High on a hillside, the trucks are loading,
everything's ready to roll
I sleep in the daytime, I work in the nightime,
I might not ever get home
This ain't no party, this ain't no disco,
this ain't no fooling around
This ain't no mudd club, or C. B. G. B.,
I ain't got time for that now
Heard about Houston? Heard about Detroit?
Heard about Pittsburgh, P. A.?
You oughta know not to stand by the window
somebody might see you up there
I got some groceries, some peanut butter,
to last a couple of days
But I ain't got no speakers, ain't got no
headphones, ain't got no records to play
Why stay in college? Why go to night school?
Gonna be different this time
Can't write a letter, can't send a postcard,
I ain't got no time for that now
Trouble in transit, got through the roadblock,
we blended with the crowd
We got computer, we're tapping phone lines,
I know that ain't allowed
We dress like students, we dress like housewives,
or in a suit and a tie
I changed my hairstyle, so many times now,
I don't know what I look like!
You make me shiver, I feel so tender,
we make a pretty good team
Don't get exhausted, I'll do some driving,
you ought to get some sleep
Burned all my notebooks, what good are
notebooks? They won't help me survive
My chest is aching, burns like a furnace,
the burning keeps me alive
3. - Road To
Nowhere
Well we know where we're goin'
But we don't know where we've been
And we know what we're knowin'
But we can't say what we've seen
And we're not little children
And we know what we want
And the future is certain
Give us time to work it out
We're on a road to nowhere
Come on inside
Takin' that ride to nowhere
We'll take that ride
I'm feelin' okay this mornin'
And you know,
We're on the road to paradise
Here we go, here we go
But we don't know where we've been
And we know what we're knowin'
But we can't say what we've seen
And we're not little children
And we know what we want
And the future is certain
Give us time to work it out
We're on a road to nowhere
Come on inside
Takin' that ride to nowhere
We'll take that ride
I'm feelin' okay this mornin'
And you know,
We're on the road to paradise
Here we go, here we go
We're on a ride to nowhere
Come on inside
Takin' that ride to nowhere
We'll take that ride
Maybe you wonder where you are
I don't care
Here is where time is on our side
Take you there...take you there
We're on a road to nowhere (3x)
Come on inside
Takin' that ride to nowhere
We'll take that ride
Maybe you wonder where you are
I don't care
Here is where time is on our side
Take you there...take you there
We're on a road to nowhere (3x)
There's a city in my
mind
Come along and take that ride
And it's all right, baby, it's all right
Come along and take that ride
And it's all right, baby, it's all right
And it's very far away
But it's growing day by day
And it's all right, baby, it's all right
But it's growing day by day
And it's all right, baby, it's all right
Would
you like to come along?
And you could help me sing this song
And it's all right, baby it's all right
They can tell you what to do
But they'll make a fool of you
And it's all right, baby, it's all right
We're on a road to nowhere (4x)And you could help me sing this song
And it's all right, baby it's all right
They can tell you what to do
But they'll make a fool of you
And it's all right, baby, it's all right
Contributos para a aula de hoje
O Incorruptível Robespierre e as desventuras da deusa Razão.
A propósito da notícia «BE quer mudar cartão de Cidadão porque é 'sexista'».
A linguagem é importante? Este não é o momento para tratar destes assunts? Então quando é?
Nota: o conceito braudeliano de longa duração (exposto duas aulas atrás) daria talvez aqui jeito.
Tempo de mudança: os direitos dos animais. O caso das touradas: aqui as imagens tristes de um conflito entre duas partes absolutamente seguras da sua razão.
Um anúncio interessante:
A propósito da notícia «BE quer mudar cartão de Cidadão porque é 'sexista'».
A linguagem é importante? Este não é o momento para tratar destes assunts? Então quando é?
Nota: o conceito braudeliano de longa duração (exposto duas aulas atrás) daria talvez aqui jeito.
Tempo de mudança: os direitos dos animais. O caso das touradas: aqui as imagens tristes de um conflito entre duas partes absolutamente seguras da sua razão.
Um anúncio interessante:
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Ainda sobre o Sampling...
Caros colegas,
Como complemento à minha apresentação de ontem sobre o sampling e às "incertezas" levantadas no debate, deixo aqui o link do site Who Sampled onde poderão fazer uma pesquisa sobre cortes e colagens em músicas mais ou menos conhecidas e o documentário legendado "Copyright Criminals" que serviu de inspiração ao trabalho:
Até amanhã!
Como complemento à minha apresentação de ontem sobre o sampling e às "incertezas" levantadas no debate, deixo aqui o link do site Who Sampled onde poderão fazer uma pesquisa sobre cortes e colagens em músicas mais ou menos conhecidas e o documentário legendado "Copyright Criminals" que serviu de inspiração ao trabalho:
Até amanhã!
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Sobre a aula de hoje 4ª 13
I. Sermão de domingo
1. Descobrir a pólvora. Há um entendimento negativo desta expressão - «Julgas que descobriste a pólvora?» aplica-se a quem mostra presunção de ter dito ou encontrado algo de extraordinário, quando na verdade tal não aconteceu. Descobrir a pólvora é no entanto também uma coisa boa: exercitarmos as «little grey cells», chegando por nosso próprio esforço às nossas conclusões, em vez de meramente termos ido ler as soluções. Neste sentido, há toda a diferença entre quem lê Os Maias e quem se limita a ler os resumos e as análises já feitas.
Desenvolver o espírito crítico é isso: pensarmos pela nossa cabeça, arriscarmos as nossas opiniões, cometermos os nossos próprios erros. É uma aventura. Talvez não seja a melhor do mundo mas é a nossa.
2. Adquirir competências.
2.1. Qual a aplicação directa do que lemos? Não é evidente. E não há, em princípio, relação entre a leitura e a vida. Mas...
2.2. Um exemplo pessoal. Um jovem andei à boleia: sim, polegar esticado Europa fora. Sem o saber, estava a adquirir competências que me seriam úteis mais tarde, dentro e fora das minhas várias profissões. Paciência: cheguei a estar oito horas sem apanhar boleia. Tenacidade: acabei sempre por apanhar boleia. Que por vezes há um surpreendente prémio: uma vez, anoitecia e já eu desesperava, um simpático português apanhou-me em Bayonne e disse que vinha directamente para Portugal A importância de adquirir competências: e ele perguntou-me se eu tinha carta - respondi-lhe que era menor. (Mas decidi naquele momento tirar a carta - eu que nunca quis ter carro, e só depois do 11 de Setembro de 2001, momento fundador do século XXI, obtive um porque as deslocações de avião se tornaram durante alguns anos muito onerosas, sobretudo para uma família.) A pagar, ajudando desconhecidos, a dívida que não posso pagar a quem então me ajudou - por coincidência, o tema mesmo de Pay it forward (2000), um simpático filme com Kevin Spacey, Helen Hunt, John Haley Osment e... Jon Bon Jovi. Que saber línguas é importante. Que ter mundo dentro e ver mundo fora é interessante. O que posso fazer (naquele tempo, os riscos e as facilidades eram diferentes para rapazes e raparigas à boleia).
II. Apresentação de trabalho do Diogo.
1. Do sampling à colagem.
2. Da colagem à montagem.
3. Plágio, intertextualidade, homenagem, inovação.
4. Alguns exemplos: dos Public Enemy a Sam The Kid.
5. Sam: À procura da perfeita repetição. Letra aqui.
1. Descobrir a pólvora. Há um entendimento negativo desta expressão - «Julgas que descobriste a pólvora?» aplica-se a quem mostra presunção de ter dito ou encontrado algo de extraordinário, quando na verdade tal não aconteceu. Descobrir a pólvora é no entanto também uma coisa boa: exercitarmos as «little grey cells», chegando por nosso próprio esforço às nossas conclusões, em vez de meramente termos ido ler as soluções. Neste sentido, há toda a diferença entre quem lê Os Maias e quem se limita a ler os resumos e as análises já feitas.
Desenvolver o espírito crítico é isso: pensarmos pela nossa cabeça, arriscarmos as nossas opiniões, cometermos os nossos próprios erros. É uma aventura. Talvez não seja a melhor do mundo mas é a nossa.
2. Adquirir competências.
2.1. Qual a aplicação directa do que lemos? Não é evidente. E não há, em princípio, relação entre a leitura e a vida. Mas...
2.2. Um exemplo pessoal. Um jovem andei à boleia: sim, polegar esticado Europa fora. Sem o saber, estava a adquirir competências que me seriam úteis mais tarde, dentro e fora das minhas várias profissões. Paciência: cheguei a estar oito horas sem apanhar boleia. Tenacidade: acabei sempre por apanhar boleia. Que por vezes há um surpreendente prémio: uma vez, anoitecia e já eu desesperava, um simpático português apanhou-me em Bayonne e disse que vinha directamente para Portugal A importância de adquirir competências: e ele perguntou-me se eu tinha carta - respondi-lhe que era menor. (Mas decidi naquele momento tirar a carta - eu que nunca quis ter carro, e só depois do 11 de Setembro de 2001, momento fundador do século XXI, obtive um porque as deslocações de avião se tornaram durante alguns anos muito onerosas, sobretudo para uma família.) A pagar, ajudando desconhecidos, a dívida que não posso pagar a quem então me ajudou - por coincidência, o tema mesmo de Pay it forward (2000), um simpático filme com Kevin Spacey, Helen Hunt, John Haley Osment e... Jon Bon Jovi. Que saber línguas é importante. Que ter mundo dentro e ver mundo fora é interessante. O que posso fazer (naquele tempo, os riscos e as facilidades eram diferentes para rapazes e raparigas à boleia).
II. Apresentação de trabalho do Diogo.
1. Do sampling à colagem.
2. Da colagem à montagem.
3. Plágio, intertextualidade, homenagem, inovação.
4. Alguns exemplos: dos Public Enemy a Sam The Kid.
5. Sam: À procura da perfeita repetição. Letra aqui.
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